São, no total, quatro indivíduos, sendo três funcionários do Supremo Tribunal de Justiça e um cidadão comum.
Das 58 cápsulas de cocaína roubadas, a Polícia de Investigação Criminal recuperou 57, faltando apenas uma. Segundo o Inspector, Avelino Espírito Santo, os assaltantes tinham a intenção de comercializar o produto.
“O destino da droga era negociar tanto é que deram ao indivíduo, o civil porque os três elementos do tribunal que nós podemos pronunciar depois de terem subtraído guardaram a droga dando alguma parte do produto a um civil e este é que tentou negociar”--- avançou o Investigador da PIC à Imprensa para mais adiante acrescentar que “quando nós conduzimos ao Ministério Público nós temos a prever a entrega do produto e dos suspeitos. Mas, a investigação continua porque a entrega ao MP não quer dizer que parou a investigação”.
Ao ser, no entanto, interpelado sobre a ligação entre os suspeitos e o cidadão guineense, Avelino Espírito Santo foi categórico em afirmar que “faltam ainda algumas matérias para comprovar esta ligação” .
Horácio Afonso Neto, é o cidadão civil, envolvido no caso e tinha como missão falsificar as cápsulas e comercializá-las. O mesmo confessou que entrou no caso através de Raúl, um dos funcionários do STJ.
Precisou que “esteve em casa e ele chamou-me no carro e falou-me essa coisa. Ele só falou comigo que tem um business como eu vos expliquei e pediu-me o favor de fazer aquela cápsula para trocá-la. Eu disse que está bem e fiz e entreguei-lhe. E depois passado dois ou três dias enviou alguém com duas cápsulas para mim para encontrar alguém a quem pudesse passar. Tomei isso e quando era para negociar os homens apareceram e prenderam-me com isso”.
A PIC não confirmou a existência da ligação entre os assaltantes e o cidadão guineense que havia sido detido com a droga mas, o Inspector Avelino Espírito Santo assegura que as investigações vão continuar.